Focando no viés da educação emocional, Profª Coquito traz o exemplo da série de jogos Zelda, pelo qual ela tem muito carinho. O jogo possui muitas opções e um mapa grande o suficiente para o jogador se perder, demandando uma persistência do jogador. Também é necessário paciência. Ela dá o exemplo de como, enquanto estava jogando, ela precisou esperar o tempo de 5 dias no tempo do jogo para seguir a história, “tive que ficar uns 10 minutos olhando para a tela de Zelda para fazer aquilo acontecer”. Por último, Zelda, assim como todos os jogos, faz com que os jogadores aprendam a lidar com frustração. Você vai se perder, não saber o que fazer e morrer, isso faz parte do jogo.
E é essa ação de morrer que a professora acha essencial para o aprendizado, “eu gosto muito do fato deles usarem esse verbo, continuar”. O fato que todos os jogadores estão acostumados com a tela de “Game Over” ajuda a acostumá-los a erros. “Jogos me ensinam constantemente que o erro é uma chance de recomeçar.” Atualmente, o erro é muito mal visto, as pessoas o tratam como uma incapacidade ou fracasso. Mas, ao jogar, você percebe que o erro é muito comum. Alguns jogos até esperam que você erre para, a partir desse erro, aprender o que fazer. “O erro é só mais oportunidade e ele faz parte do processo, da vida e da aprendizagem também”.